segunda-feira, 11 de junho de 2012

O Corvo e o Jarro em LIBRAS-Língua Brasileira de Sinais










TEXTO ORAL COM DESTINO ESCRITO

            Com esse trabalho pretendo mostrar os aspectos do processo de construção da escrita por alunos surdos que utilizam a língua de sinais e aluno surdo oralizado.  Utilizei a fábula de Esopo “O Corvo e o Jarro” por ser de fácil compreensão e ter pistas visuais que facilitam o processo de aquisição da leitura imagética e da escrita.
            Vale lembrar que a leitura deve ser umas das principais preocupações no ensino de português como segunda língua para surdos, tendo em vista que constitui uma etapa fundamental para a aprendizagem da escrita. Nesse processo, considerei a importância da LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais como um instrumento no ensino do português na modalidade escrita.
            Iniciamos a leitura de imagens, perguntei o que estava acontecendo em cada cena, alguns surdos sinalizavam e outros falavam todos com base nas figuras e assim desenvolvemos o nosso TODE texto oral com destino escrito, comentamos, questionamos e acrescentamos acontecimentos que enriqueceram a produção de texto.
            Escolhi dois educandos um surdo que é oralizado e outro surdo que utiliza a língua de sinais para que registrassem no livrão. No decorrer do processo de aquisição da escrita pelos alunos surdos, o professor incentivou o contato com materiais escritos para que eles sentissem a necessidade de ler e escrever.
            Para conhecer um pouco mais sobre isso, convidamos você a ler e a volver esse livrão em LIBRAS.

Produzido pelos alunos com Síndrome de Down e Deficiência Intelectual









Texto Oral com Destino Escrito

            Trabalhar a oralidade na escola não é ensinar o aluno a falar bonito, mas conscientizá-lo da importância da fala no momento da escrita. Entretanto para os alunos com necessidades especiais alcançarem um desenvolvimento oral, ele precisa conhecer diferentes tipos de textos para que assim possam identificar outras formas de expressão oral. Por isso a escola deve desenvolver situações de aprendizagem sobre o uso da língua e realizar atividades no uso da língua oral. Com isso possibilita a reflexão sobre o que falamos e escrevemos.
            Pensado assim, fiz um trabalho de leitura e escrita com a fábula a Lebre e a Tartaruga onde os alunos desenvolveram a oralidade, visto que a turma é composta de alunos com Síndrome de Dawn e Deficiência Intelectual. Percebe-se que os mesmos iniciam a escolaridade com certo domínio de alguma situação de produção oral as mais cotidianas e simples, eles sabem interpretar, ouvir uma narrativa e contar algo interessante.
            Nessa perspectiva, desenvolvi uma seqüência didática com leitura e escrita com a fábula a Lebre e a Tartaruga para trabalhar a leitura e a escrita, com os alunos. Vale ressaltar que os alunos produziram o TODE texto oral com destino a escrito. Diante disso confeccionamos um livrão onde tive a orientação de Joilsa Reis e alguns procedimentos foram necessários para o bom desenvolvimento desse processo: Permitir que os alunos contassem sua experiência sobre a leitura, respeitar as diferença entre os alunos, trabalhei com matérias confeccionados sobre os personagem da fábula, reconto pelos alunos, etc.
            Dessa maneira, garantir e orientei a participação coletiva e individual nas atividades de maneira que cada um tivesse direito de fazer suas intervenções e ser ouvido no momento da leitura da fábula pelo colega, fazendo também a dramatização da mesma. Todos estes procedimentos foram necessários para a concretização desse livrão. Sendo assim, os autores deste livro convidam você leitor a apreciar com muito carinho o reconto desta fàbula.


Produzido pelos alunos com baixa visão e cegueira










Texto Oral com Destino Escrito
Esta atividade foi muito interessante. Pois é um recurso muito importante para facilitar o processo de aquisição da leitura tátil, cursiva e Braille. Trabalhei com a fábula A Cigarra e a Formiga. Optei por utilizar os personagens da fábula confeccionados em material concreto, para facilitar a manipulação para que os alunos pudessem perceber características, diferenças, formas  e tamanhos.
Pois desejava explorar as informações táteis adquiridas (alunos com cegueira e baixa visão) e as características visuais (alunos videntes) e incentivá-los a interpretar o que estavam vendo, recebendo e organizando mentalmente.
Iniciamos uma roda de conversa sobre as características de cada personagem. Coloquei os personagens organizados sobre uma mesa montei um mini teatro e convidei-os a manipulá-los.
Perguntei que objeto vocês estão segurando? Eles responderam uma formiga, besouro, árvore, folha e um violão. Em seguida contei a história usando mudança de voz para cada personagem. Questionei sobre:
Do que fala a história?
O que fazia a formiga?
A cigarra trabalhava?
O que aconteceu quando o inverno chegou?
Eles pensaram e responderam para minha surpresa uma aluna com baixa visão disse: Pró, a cigarra tem de trabalhar de dia e deixar a noite para tocar violão, assim quando o inverno chegar ela não vai ficar com fome.
Assim fomos levantando as características da historia e comentando-a.
Sobre a orientação da coordenadora Joilsa Maria dos Reis para desenvolvimento da oralidade e com a escrita da turma trabalhamos com o TODE Texto Oral Com Destino Escrita que teve como procedimentos usados:
·         Permitir que os alunos contassem as informações recebidas e compreendidas mentalmente:
·         Respeitar as diferenças entre os alunos:
·         Respeitar a linguagem lingüística;
·         Garantir e orientar a participação oral;
·         Ter comportamento ouvinte;
·         Adquirir comportamento leitor;
·         Ler a fábula e fazer o reconto;
·         Dramatizar a fábula com intervenção de personagem;
·         Produzir texto escrito a partir do reconto;
Em seguida produzimos um livrão com escrita cursiva e Braille e em imagens em relevo. Ao qual convidamos vocês leitores para lerem à fábula (A cigarra e a formiga) produzida pelos nossos alunos videntes e com cegueira.







Texto Oral com destino escrito: Produção Alunos com DI (deficiência intelectual)








Texto Oral com Destino Escrito

O domínio da língua tem estreita relação com a possibilidade de plena participação social, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso a informação expressa e defende pontos de vista , compartilha e constrói visões de mundo.
            Dessa maneira a linguagem é uma forma de ação interindividual orientada por uma finalidade específica, pois é um processo de interlocução que se realiza nas praticas sociais existente nos diferentes grupos de uma sociedade, nos distintos momentos de sua história.
 Sendo assim com esse pensamento trabalhei com a fábula O Patinho Feio onde desenvolvi vários procedimentos: Leitura feita pelo professor, figuras imagéticas, também confeccionei um pequeno sitio utilizando matérias concretos tais como: vaca, cavalo, patos, porco entre outros.
E logo em seguida os alunos fizeram o reconto da fábula. Nesse processo de aprendizagem utilizei o TODE.