TEXTO ORAL COM
DESTINO ESCRITO
Com esse
trabalho pretendo mostrar os aspectos do processo de construção da escrita por
alunos surdos que utilizam a língua de sinais e aluno surdo oralizado. Utilizei a fábula de Esopo “O Corvo e o
Jarro” por ser de fácil compreensão e ter pistas visuais que facilitam o
processo de aquisição da leitura imagética e da escrita.
Vale lembrar
que a leitura deve ser umas das principais preocupações no ensino de português
como segunda língua para surdos, tendo em vista que constitui uma etapa
fundamental para a aprendizagem da escrita. Nesse processo, considerei a
importância da LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais como um instrumento no
ensino do português na modalidade escrita.
Iniciamos a
leitura de imagens, perguntei o que estava acontecendo em cada cena, alguns
surdos sinalizavam e outros falavam todos com base nas figuras e assim desenvolvemos
o nosso TODE texto oral com destino escrito, comentamos, questionamos e
acrescentamos acontecimentos que enriqueceram a produção de texto.
Escolhi dois
educandos um surdo que é oralizado e outro surdo que utiliza a língua de sinais
para que registrassem no livrão. No decorrer do processo de aquisição da
escrita pelos alunos surdos, o professor incentivou o contato com materiais escritos
para que eles sentissem a necessidade de ler e escrever.
Para
conhecer um pouco mais sobre isso, convidamos você a ler e a volver esse livrão
em LIBRAS.